2022 foi definitivamente um ano de grande transformação. Um ano em que "saímos" de uma pandemia, fortemente marcado por uma quebra abrupta nas cadeias de fornecimento a nível global, uma guerra na Europa e que drenou numa pressão inflacionista das economias a nível global. Este enquadramento económico, aliado ao forte aceleramento tecnológico e consequente aumento na procura por serviços digitais, teve obviamente repercussões a nível do mercado de trabalho de IT, não só a nível de remunerações mas também na forma de encararmos o trabalho nas suas mais variadas vertentes.

 

 
Obviamente que no topo dos fatores mais valorizados pelos candidatos continuam a estar a oferta salarial, bom ambiente de trabalho, work-life balance (cada vez mais "integration"), benefícios e qualidade do projeto. No que concerne aos  benefícios, de registar a crescente procura e interesse em possibilidade de teletrabalho (um must em IT), flexibilidade de horários, dias adicionais de férias e mais recentemente, a procura pela famosa jornada de 4 dias.
 
Para a Grünenthal, 2022 representou uma profunda transformação na sua equipa de IT a nível global, colocando Lisboa como um dos pilares da sua estratégia. O crescimento exponencial na procura de profissionais na área das IT's provocou uma grande alteração a nível do mercado o que fez com que as premissas iniciais de desenvolvimento do Hub de Lisboa se alterassem.

 

De qualquer das formas a nossa aposta no talento made in Portugal manteve-se e conseguimos em cerca de 9 meses recrutar cerca de 40 profissionais nas mais diversas áreas desde SAP ERP, Cybersecurity e serviços de infraestrutura em geral. Este sprint só foi possível com uma estreita colaboração com um parceiro estratégico como a Hays.
 
Colocando-nos em 2023, a nossa perspetiva é que a procura de profissionais na área de IT's irá continuar a crescer mas a um ritmo menos elevado e com menor pressão comparativamente a 2022. Obviamente que as perspetivas económicas menos positivas para 2023 terão aqui um papel determinante uma vez que o tecido empresarial tenderá a retrair-se e ter uma maior seletividade nos seus investimentos (que quase sempre envolvem serviços tecnológicos).

 

No caso da Grünenthal, a nossa estratégia passa precisamente por estabilizar as nossas operações de IT através do fortalecimento das relações entre as nossas equipas distribuídas globalmente, da otimização dos nossos processos mantendo uma forte preocupação com a retenção e o desenvolvimento permanente dos nossos colaboradores e, contribuindo desta forma para a nossa Visão de um Mundo sem dor.