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É necessário repensar radicalmente a linguagem utilizada para descrever as mães trabalhadoras.
Durante muitos anos, as organizações têm encorajado as mulheres a lutar por um equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar. No entanto, a própria definição de equilíbrio, em que as coisas são de "igual peso ou força", está a sabotar o sucesso das mulheres - e a suscitar sentimentos de stress, ansiedade e esgotamento.
"Equilibrar" implica que ambos os elementos devem ter a mesma prioridade, com limites claros e um calendário rígido que dite a diferença entre pessoal e profissional. Tradicionalmente, isto significa que se espera que as mães estejam plenamente presentes no seu ambiente de trabalho entre as 9 e as 17 horas, antes de se dirigirem para casa para fazerem o 'turno duplo'.
Mas a realidade é que os vários compromissos de uma mãe trabalhadora não existem isoladamente. Os prazos dos projetos, as chamadas internacionais e os eventos consomem, frequentemente, o tempo precioso que deve ser gasto em casa. Por outro lado, a doença, as férias ou o encerramento forçado de escolas, obrigaram várias mulheres a fazer ajustes na sua carreira com o ensino doméstico e a prestação de cuidados.
O tão falado "work-life balance" não está a funcionar.
Os líderes devem defender um nível de equilíbrio que permita incluir elementos pessoais e profissionais, contribuindo para uma maior coordenação das responsabilidades dos colaboradores.
Para muitas mães trabalhadoras, isto pode significar horários de trabalho flexíveis ou dias de trabalho remotos para aliviar o fardo da corrida escolar, atividades nocturnas, etc. Aproximar estes elementos permite-lhes coexistir, em vez de competir por atenção.
E, claro, as ações falam mais alto do que as palavras. Uma mudança na língua é um primeiro e um dos mais importantes passos, mas deve ser acompanhada de mudanças adequadas nas políticas e processos.
Tratar as mulheres como um grupo monolítico significa que as empresas falharam as perceções críticas sobre as diferentes experiências enfrentadas pelas mães trabalhadoras.
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